"ALGUNS PEDAÇOS DE MIM"

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O que é dialética?



Um exemplo ilustra a realidade:

Os agricultores de uma fazenda coletiva de um país socialista foram até o prefeito e lhe perguntaram: "Companheiro prefeito, diga-nos o que é dialética?*" O prefeito respondeu: "Prezados companheiros, não é fácil explicar isso a vocês. Mas vou contar-lhes um exemplo. Imaginem que dois companheiros venham falar comigo. Um está limpo, o outro está sujo. Eu ofereço um banho aos dois. Qual dos dois aceitará a oferta?" "O sujo", responderam os agricultores. "Não, o limpo", respondeu o prefeito, "pois o limpo está acostumado a tomar banho; o sujo não valoriza a higiene. Quem, portanto, aceitará o banho?" "O limpo", responderam os agricultores. "Não, o sujo, pois ele precisa de um banho", disse o prefeito, "portanto, qual dos dois aceitará a oferta de tomar banho?" "O sujo", gritaram os agricultores". "Não, os dois", retrucou o prefeito, "pois o limpo está acostumado a banhar-se e o sujo está precisando de um banho. Portanto, quem vai tomar banho?" "Ambos", responderam os agricultores, desconcertados. "Não, nenhum dos dois", disse o prefeito, "pois o sujo não está acostumado a tomar banho e o limpo não precisa de banho". "Mas, companheiro prefeito", reclamaram os agricultores, "como podemos entender isso?" Cada vez você responde aquilo que combina com o que você quer ouvir de nós". "Vocês estão vendo? Isso é dialética", respondeu o prefeito, sorrindo.
Seria engraçado se não fosse tão sério. Pois muitas vezes nós todos somos dialéticos. Estamos conscientes de que fizemos algo errado, pois uma voz em nosso interior nos diz isso de maneira clara e inequívoca. Mas imediatamente outra voz se faz ouvir, a voz da dialética, o advogado do mal. Sabemos o que ele mais gosta de nos dizer: "Não importa. Não leve as coisas tão a sério. Todo mundo faz isso. Ninguém viu nada. Não consegui agir de outra maneira. Foi só uma vez". É dessa maneira ou com argumentos semelhantes que essa voz se faz ouvir. Ela tenta minimizar aquilo que realmente aconteceu, tenta torcer a verdade e mostrar que o erro não foi tão grande assim. Essa voz satânica contradiz a voz da consciência que tenta se manifestar.

Alguém disse que a consciência é "um sistema de alarme com mau contato". Por isso, a consciência precisa ser treinada. Ela precisa ser ensinada, precisa aprender a orientar-se pelas Escrituras, precisa ser dirigida pelo Espírito Santo. Nossa consciência deve ter por base o padrão de Jesus Cristo. Se ela não O tiver como parâmetro, será constantemente influenciada pelo mal, relativizando tudo, seguindo o lema: "Mas não foi tão grave assim. Quem leva as coisas tão a sério?"

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