"ALGUNS PEDAÇOS DE MIM"

domingo, 28 de agosto de 2011

"Medo… que dá medo do medo que dá."






“Você tem medo… Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca… Você tem medo de  não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer… Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém… Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele… Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo… Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa… Medo do aniversário sem ele por perto…”

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Arriscar é preciso!!




Posso ser cheia de dúvidas, mas se tem uma coisa que não faz parte da minha vida é a paralisia. Você até pode me ver reclamar, berrar, me contorcer, mas de maneira nenhuma vai me ver calar, aceitar e me conformar com o que não for bom pra mim. Posso sentir meu passo lento, meu caminho incerto, mas você nunca vai me ver no acostamento esperando alguém passar pra me levar na garupa. Eu vou nem que eu tenha que ir andando, nem que eu tenha que voltar pra arrumar outra forma de ir de novo.

Na vida, meu caro, não dá pra deixar barato. Arriscar é preciso.
Então, segue a risca ________ mas não deixa sua história em branco.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O que me faz feliz é leve!!!




Eu gosto de quem facilita as coisas. De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas. Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos, que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada. O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve, continua dentro de mim.
Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui. Porque por mais que os obstáculos nos desafiem o que realmente permanece, costuma vir de quem não tem medo de ficar.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Escrever...



Escrever não é escape. É só uma forma confortável de permanecer. Porque no fundo a gente não quer fugir pra lugar algum, só encontrar um meio agradável de conviver com as nossas incertezas.

Estou de volta, mais uma vez!!




Sou uma otimista de carteirinha. Pode colocar aí no meu CPF: Caminho Para Felicidade. Eu sei que alguns vão torcer o nariz, outros não vão acreditar, mas eu ando em busca daquilo que acrescenta. As deficiências de todo o dia já são suficientes, não preciso dar minha dose de colaboração. Se for pra contribuir, que seja então para tirar o peso dos passos e dar leveza ao olhar. A inquietação faz parte, mas é a confiança que impulsiona.